O Projeto Compositores convida a professores, estudantes de música e público em geral para a palestra do compositor Edgardo José Rodriguez, da Universidade de La Plata e Universidade de Buenos Aires, a ser realizada no próximo dia 11 de abril, quarta-feira, às 11:00, na Escola de Música, Torre Ventura*. O pesquisador e docente apresentará uma síntese histórica da música contemporânea argentina, abordando compositores, estéticas e conceitos desenvolvidos no ambiente acadêmico portenho. A coordenação é do prof. Carlos Almada.
Além da palestra do Projeto Compositores, o PPGM-UFRJ e grupo MusMat anunciam também duas palestras de Edgardo José Rodriguez, compondo um minicurso sobre a música atonal livre e dodecafônica de A. Schoenberg e A. Webern. O curso aborda aspectos técnicos e estéticos dos dois mestres da Segunda Escola de Viena, com aplicações e exemplos musicais.
Os dois encontros ocorrem nos dias 18 e 25 de abril, às 11:00, na Escola de Música da UFRJ, Torre Ventura*. As aulas são abertas ao público.
Edgardo José Rodríguez é professor de harmonia, contraponto e morfologia musical na Faculdade de Belas Artes, Universidade Nacional de La Plata. Bacharel em composição musical e Doutor em Artes pela Universidade de Buenos Aires, é também pesquisador e docente da UNLP e UBA.
Edgardo José Rodríguez
Breve panorama da música acadêmica contemporânea argentina 1990-2010
Quarta-feira. 11 de abril, 11:00. Escola de Música da UFRJ, Torre Ventura*
Tópicos:
- La herança/geração do CLAEM-IDT: pluralismo estético no lugar da dicotomía nacionalismo – internacionalismo.
- Mariano Etkin (1943-2016): Caminos de cornisa (1985), Recóndita armonía (1987) e a abstração do latinoamericano.
- Luis Arias (1940): Ricercare´s blues (1976) e o estranhamento do jazz.
- A geração 1960: Carlos Mastropietro (1958): Hermógenes Cayo (1985), Aparecida (1986): música domesticada e fragilidade formal.
- Ma. Cecilia Villanueva (1964): Tulipanes negros (1990), Intonso (11 páginas) (2001): a recuperação do melódico.
Edgardo José Rodríguez
A música atonal livre e dodecafônica de A. Schoenberg e A. Webern
Quartas-feiras, dias 18 e 25 de abril, 11:00. Escola de Música da UFRJ, Torre Ventura*
Tópicos:
- Noções básicas do atonalismo livre: emancipação da dissonância, equivalência de oitava, princípio da unidade do espaço musical, tendência à não-repetição dos sons;
- O problema forma no atonalismo livre. Estratégias de configuração formal: a microforma, o texto, o timbre e o organicismo intervalar;
- A metáfora organicista e suas aplicações na obra musical; Organicismo formal e a questão do período ‘atemático’ de Schoenberg.
- A articulação do atonalismo livre para o atonalismo regrado (dodecafonismo): opus 23, 24 e 25. Surgimento do princípio serial. Serialismo e dodecafonismo.
- Etapas dodecafônicas na produção schoenberguiana.
- O problema do controle. Controle linear e controle harmônico. A complementaridade dos agregados hexacordais.
- A música dodecafônica de Anton Webern. Séries derivadas. Simetrias formais. Opus 24 e 27 como antecedentes do serialismo integral.
Serão analisados fragmentos das seguintes obras:
- A. Schoenberg opus 19 (Nos. 2 y 5)
- Opus 23 (Nos. 1-4)
- Opus 25 (Preludio, Intermezzo y Trio)
- A. Webern opus 5 (No. 4)
- Opus 24 (No. 1)
- Opus 27 (No. 2).
Escola de Música da UFRJ – Prédio III
Edifício Ventura* – Av. República do Chile, 330, Torre Leste – 21o. Andar
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* É necessário o comparecimento com pelo menos 20 minutos de antecedência do horário marcado, para retirada do crachá na portaria; para usar os elevadores, é preciso digitar o número 21 e apertar a tecla confirma; é vedada a entrada no edifício de visitantes trajando bermuda e/ou chinelos.
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