A II Jornada Africanias UFRJ, promovida pelo Grupo de Pesquisa Africanias, e coordenada pela professora Andrea Adour, ocorre nos dias 21 e 22 de novembro de 2018, das 9:00 às 19:00.
A Jornada Africanias propõe reunir músicos e pesquisadores do Brasil, compartilhando saberes a respeito da presença do legado africano nas Américas. Em sua segunda edição, homenageia a fundadora do Africanias, a etnolinguista Professora Yeda Pessoa de Castro.
As pesquisas da profa. Yeda são referência em todo o mundo. Tendo recebido convites da ONU e da UNESCO a respeito das relações culturais e linguísticas entre o Brasil e a África, é autora de duas importantes publicações: Falares Africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro, considerado pela crítica a obra mais completa a respeito de línguas africanas no Brasil; e a publicação A língua mina-jeje no Brasil: um falar africano em Ouro Preto do séc. XVII. É de sua autoria também a definição do termo Africania, extraído da proposição feita pela antropóloga Nina Friedmann em Cabildos negros, refúgios de africanias en Colombia (Revista Montalbán, Universidade Católica Andrés Bello,1988).
As sessões de comunicações e concertos ocorrem nos prédios I e III da Escola de Música da UFRJ (endereços no final da página). O caderno de resumos pode ser acessado no link abaixo.
II Jornada Africanias UFRJ – PROGRAMAÇÃO
21/11/2018 – VENTURA – SALA 2116
HORÁRIO | ATIVIDADE |
9:00 | CREDENCIAMENTO
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9:30 | Homenagem à Professora Dra. Yeda Pessoa de Castro
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10:00 | Conferência – Professora Dra. Yeda Pessoa de Castro (UFBA)
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11:00 | Mesa Redonda – Tradições Bantu, Jeje e Nagô – Yeda Pessoa de Castro, Mãe Paula e Dote João de Oyá. Mediador: Dr. Alberto Pacheco. |
12:00 | Palestra: Tambores africanos no Brasil: mito e linguagem: uma introdução – Eduardo Lira e Prof. Dr. Regina Meirelles.
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12:30 | Jogos de cognição: quem aprende, quem não aprende e porque não aprende? O racismo estrutural como Inviabilizador para o ensino e aprendizagem da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental – Eriveltom Tomaz
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13:00 | ALMOÇO
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21/11/2018 – SALÃO LEOPOLDO MIGUEZ
HORÁRIO | ATIVIDADE |
14:00 | Recital presença árabe-africana na música brasileira – Natália Trigo (voz) e Silas Barbosa (piano)
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14:30 | Africanias em Babi de Oliveira: um outro caminho. Natália Trigo (voz) e Silas Barbosa (piano)
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15:00 | Africanias FAETEC
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15:50 | Beira Mar. Taís Bandeira (soprano). Guilherme Terra (piano).
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16:30 | Viva Zaíra: Revisitando Zaíra de Oliveira: pela memória e des-esquecimento – Andréa Adour, Daniel Salgado e Victor Abalada
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17:00 | Viva Zaíra: Homenagem à Zaira de Oliveira com Duo Pretas (Sulamita Lage, piano e Ana Lia, soprano)
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17:15 | Viva Zaíra: Roda de Choro da UFRJ, orientadora Prof. Dra. Sheila Zagury e alunos da Oficina Instrumental de Canto e Projeto Africanias (orientação prof. Dra. Andrea Adour)
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18:15 | Viva Zaíra: Cantiga Praiana – a redescoberta do cancioneiro de Eduardo Souto e seu tratamento para apresentação em concerto. Anne Amberget, piano; Daniela Moreira, mezzo-soprano, Robson Lemos, tenor, Thiago Teixeira, barítono. Orientação, prof. Dr. Lenine Santos.
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22/11/2018 – VENTURA – SALA 2116
HORÁRIO | ATIVIDADE |
10:00 | Mesa redonda: Lídia de Oxum – Ildásio Tavares, Inácio de Nonno e Antonilde Pires. Mediadora: Andréa Adour. |
11:00 | O legado da ancestralidade na construção do imaginário do samba – Prof. Dra. Regina Meirelles |
12:00 | Afroperspectividade, Epistemicídio Cultural E Ensino De Música Com Crianças – professor Dr. Renato Nogueira e Fabrícia Medeiros
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13:00 | ALMOÇO |
22/11/2018 – RUA DO PASSEIO, 98 – SALA DA CONGREGAÇÃO
HORÁRIO | ATIVIDADE |
14:00 | Os elementos afro-indígenas nas lendas amazônicas de Waldemar Henriques: um estudo de caso da obra Foi Boto Sinhá – Leonardo Soares
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14:15 | A presença africana na canção Guerreira de Paulo César Pinheiro e João Nogueira – Tom Oliveira
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14:30 | Vapor berrou na Paraíba, fumaça dele na Madureira! Africanias nos pontos do jongo da Serrinha – Ana Daniela Rufino
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14:45 | Do cantochão ao batuque: decolonizando o ensino de música à luz da estética marioandradiana – Carlos Cortez.
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15:00 | O olhar de Debret sobre as Africanias no Brasil – Giselle Justino
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15:30 | Raiz e Resistência: Antonio Candeia Filho – Gabriel Barros.
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15:45 | Africanias em Najla Jabor: um estudo sobre o acervo da compositora na Biblioteca Alberto Nepomuceno – Paulo Maria e Andrea Adour
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16:00 | As africanias na peça “Cobra Corá” de Carlos Alberto Pinto Fonseca como suporte interpretativo – Carlos Fecher
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16:15 | ABC do Sertão: Africanias nas Letras do Rei do Baião – Silviane Paiva
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16:30 | O swing no canto de Djavan – Fabio Adour
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16:45 | Possibilidades dos encontros afro-brasileiros no processo de criação musical – Eduardo Cameniezki. Intérprete: Yasmini Vargas.
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17:00 | Recital Antonilde Pires (voz) e Sulamita Lage (piano)
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17:30 | Recital Afrotelúricos – Ana Rosa (voz), Victor Rosa (volão de 7 cordas) e Rodrigo Maré (percussão) |
18:00 | Encerramento: Recital Orixás e Orikis e bate papo com Afoxé Omó Ifá. Alunos da Escola de Música da UFRJ. Mediadores Mãe Paula e Babalawo Sandro Fatorerá.
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Local:
Escola de Música da UFRJ – Prédio I
Rua do Passeio, 98
Centro – Rio de Janeiro – RJ
Escola de Música da UFRJ – Prédio III
Edifício Ventura* – Av. República do Chile, 330, Torre Leste – 21o. Andar
Centro – Rio de Janeiro – RJ
CEP 20031-370
* É necessário o comparecimento com pelo menos 20 minutos de antecedência do horário marcado, para retirada do crachá na portaria; para usar os elevadores, é preciso digitar o número 21 e apertar a tecla confirma; é vedada a entrada no edifício de visitantes trajando bermuda e/ou chinelos.