Variação Progressiva aplicada à Composição Musical (MUD746) – Ementa
Eletiva / 45 horas-aula / 3 créditos
Histórico do organicismo como corrente filosófico-científica/ apresentação e definição dos princípios de Grundgestalt e variação progressiva; descrição do modelo analítico dedicado ao exame de obras musicais construídas organicamente (conceitos, ter-minologias, simbologias e recursos gráficos)/comparação com ou-tros métodos; apresentação da premissa de estudo: plano abstrato x plano concreto; o modelo composicional organicista, a partir dos princípios do modelo analítico/descrição dos conceitos: estrutura derivativa, coeficiente de similaridade e curvas derivativas do Sistema-Gr de composição musical; descrição da ferramenta computacional GENEMUS e demais recursos correlatos, destinados ao auxílio do processo composicional; a construção musical orgânica: realização prática, a partir do protocolo do Sistema-Gr.
REFERÊNCIAS
ALMADA, Carlos de L. O Sistema-Gr de composição musical baseada nos princípios de Variação Progressiva e Grundgestalt. Música e Linguagem, Vitória, vol. 2, nº 1, p.1-16, 2013a.
______. Simbologia e hereditariedade na formação de uma Grundgestalt: a primeira das Quatro Canções Op.2 de Berg. Per Musi, Revista Acadêmica de Música, Belo Horizonte, n.27, 2013, p. 75-88 (no prelo).
______. Aplicações composicionais de um modelo analítico para variação progressiva e Grundgestalt. Opus, Porto Alegre, vol.18, nº 1, p.127-152, jun., 2012a.
AUERBACH, Brent. The analytical Grundgestalt: A new model und methodology based on the music of Johannes Brahms. Walden, 2005. 140 ff. Tese (Doutorado em Música). University of Rochester.
BURTS, Devon. An application of the grundgestalt concept to the First and Second Sonatas for Clarinet and Piano, Op. 120, no. 1 & no. 2, by Johannes Brahms. Tampa, 2004. 66 f. Dissertação (Mestrado em Música). University of South Florida.
CARPENTER, Patricia. Grundgestalt as tonal function. Music Theory Spectrum, vol. 5, 1983, pp. 15-38.
DALE, Catherine. Schoenberg’s concept of variation form: A paradigmatic analysis of ‘Litanei’ from the Second String Quartet, op. 10. Journal of the Royal Musical Association, vol. 118, no. 1, 1993, p. 94-120
DEUTSCH, Diana & FEROE, John. The internal representation of pitch sequences in tonal music. Psychological Review, vol.88, no.6, 1981, p.503-522.
DUDEQUE, Norton. Variação progressiva como um processo gradual no primeiro movimento do Quarteto A Dissonância, K. 465, de Mozart. PerMusi, vol.8, UFMG, 2003, p. 41-56.
______. Schoenberg: emancipação da dissonância, tonalidade expandida e variação progressiva em Friede auf Erden, op.13. Debates, Rio de Janeiro, nº 9, UNIRIO, 2007, p.7- 33.
DUNSBY, Jonathan. Thematic and motivic analysis. In: CHRISTENSEN, Thomas (ed.). The Cambridge history of Western music theory. Cambridge: Cambridge University Press, 2002, p. 907-26.
EMBRY, Jessica. The role of organicism in the original and revised versions of Brahms Piano Trio In B Major, Op. 8, Mvt. I: A comparison by means of Grundgestalt analysis. Amherst, 2007. Dissertação (Mestrado em Música). University of Massachusetts.
FRISCH, Walter. Brahms and the principle of developing variation. Los Angeles: University of California Press, 1984.
GREEN, Edward. It dont mean a thing if it aint got that Grundgestalt! Ellington from a motivic perspective. Jazz Perspectives, vol. 2, no. 2, p. 21549, 2008.
HAIMO, Ethan. Atonality, analysis and the Intentional Fallacy. Music Theory Spectrum, vol. 18, no. 2, p. 167-199, 1996.
McADAMS, Stephen & MATZKIN, Daniel. Similarity, invariance, and musical variation. In: Annals of the New York Academy of Sciences. Vol. 930: The Biological foundations of music, p. 62-76, 2001.
PRUSINKIEWICZ, Przemyslaw & LINDENMAYER, Aristid. The algorithmic beauty of plants. Nova Iorque: Springer-Verlag, 1996.
RÉTI, Rudolph. The thematic process in music. Westport: Greenwood Press, 1978.
SCHOENBERG, Arnold. Style and idea: selected writings of Arnold Schoenberg. (Leonard Stein, ed.). Londres: Faber & Faber, 1984.
______. Coherence, counterpoint, instrumentation in form. (Severine Neff, ed.; Severine Neff & Charlotte Cross, trad.). Lincoln: University of Nebraska Press, 1994.
______. The musical idea and the logic, technique, and art of its presentation. (Patricia Carpenter & Severine Neff, trad. e ed.). Bloomington: Indiana University Press, 2006.
SOUZA, Rodolfo Coelho de. Uma introdução às teorias analíticas da música atonal. In: Pesquisa em música no Brasil: Métodos, domínios, perspectivas. Volume I (Rogério Budasz, org.). Goiânia: ANPPOM, 2009.
TEMPERLEY, David. The cognition of basic musical structures. Cambridge: The MIT Press, 2001.
WÖRNER, Felix. Thematicism: Geschichte eines analytischen Konzepts in der nordamerikanischen Musiktheorie. Zeitschrift der Gesellschaft für Musiktheorie, v.6, n.1, p.77 – 89, 2009.