GRUPO DE PESQUISA
Pedro S. Bittencourt (líder – UFRJ/LAMUT/CICM Paris8)
Pauxy Gentil Nunes (docente – UFRJ)
Maria Alice Volpe (docente – UFRJ)
Arthur Kampela (docente – Columbia University)
Rodrigo Sigal (docente – CMMAS, México)
Francisco Colasanto (docente – CMMAS, México)
Iracema de Andrade (docente – CNIDIM, México)
Phivos-Angelos Kollias (Doutorando – CICM, Paris8)
João Svidzinski (Doutorando – CICM, Paris8)
Leonardo Martinelli (docente – UNESP, EMMSP)
Helen Gallo (docente – UNESP, EMMSP)
Tiago Gati (docente – UNESP, EMMSP)
Danilo Rosseti (membro externo – UNICAMP)
José Batista Jr (Doutorando – UFRJ)
Fabio Adour (docente – UFRJ)
Larissa Coutrim (doutoranda – UFRJ)
Tiago Calderano (membro externo – UFRJ)
Doriana Mendes (docente – UNIRIO)
Mariana Salles (docente – UNIRIO)
Marina Spoladore (docente – UNIRIO)
José Augusto Duarte Lacerda (docente – UFMT)
Andrea Ernest Dias (membro externo – OSN/UFF)
Marcus Ribeiro (membro externo – OSN/UFF)
Ana de Oliveira (mestranda – UNIRIO)
José Schiller (membro externo – UFRJ)
Paulo Silva (docente – UERN)
Kleber Dessoles (docente – UFAL)
Na atualidade, uma série de novos recursos comunicacionais e sociais vêm sendo consolidados a partir das revoluções tecnológicas do Século XX. As mudanças têm impacto direto e profundo sobre as práticas de performance e recepção musical, bem como sobre os diversos processos criativos, que se influenciam mutuamente e fazem emergir desafios para os pesquisadores da arte musical contemporânea.
O interesse pelo estudo de novas técnicas, novas formas de escuta e objetivos na música é desenvolvido em diversos centros de pesquisa por todo o mundo (como o CMMAS no México, o IRCAM, o CICM na França, o ZKM na Alemanha, o Virginia Tech nos EUA, o SARC na Inglaterra). As facilidades de conexão e descentralização também trazem complicações, tanto pelo excesso de informação quanto pela necessidade do desenvolvimento de novos métodos de organização da performance.
O grupo de pesquisa Performance Hoje pretende se debruçar sobre as questões da performance advindas dos paradigmas atuais, reunindo músicos e pesquisadores que trabalham com repertórios de natureza e períodos variados.
Para essa tarefa, considera o processo da performance em seu dinamismo, mutante no tempo, como uma espiral de ações/reações construídas em processo contínuo, e levando em conta o intercâmbio de competências dos pesquisadores envolvidos como o principal eixo de trabalho para que novas problemáticas e novas direções musicais (interpretativas, composicionais, teóricas) possam emergir. Inclui-se também nesse estudo em performance musical metodologias emergentes (pesquisa-ação, cibernética de segunda ordem, sistêmica) que levem em conta também os patrimônios e abordagens já existentes e a dinâmica descentralizada da era digital, para então esboçar novas perspectivas para a pesquisa em performance.
Finalmente, o foco na interpretação musical e nas questões performáticas atuais (incluindo o trabalho corporal) e no que denominamos plasticidade musical reúne estudantes de Graduação, Licenciatura, Mestrados Acadêmicos, Doutorados, além de docentes em âmbito interinstitucional e pesquisadores convidados em âmbito nacional e internacional em torno dos desafios, das abordagens, das dinâmicas e das perspectivas para a pesquisa em performance.
METODOLOGIA
O grupo trabalhará com diversas frentes e abordagens :
- Interpretação musical participativa (BITTENCOURT)
- Pesquisa-ação (MORIN, LEMOIGNE)
- Abordagens sistêmicas (DURAND)
- Cibernética de segunda ordem — o sistema que se auto-observa (Von FOERSTER)
- Enação, “emergir” (VARELA, MATURANA)
- Mudança de paradigma/novos mundos “deslocados” (KUHN)
- Partitura como script, roteiro (COOK)
- Teoria da mediação técnica (LATOUR)
- Diferenciação da interação e da interatividade pela prática musical
JUSTIFICATIVA
Nesse início de século XXI os recentes progressos nos instrumentos acústicos, nas tecnologias de gravação, na transformação, na criação, na difusão e na circulação dos sons conjugados às diversas escutas musicais também são fatores que contribuíram pela diversidade e pela inteligibilidade de uma multiplicidade de propostas musicais surgidas ao longo do século XX. Novas propostas continuam a emergir sem cessar nesse início de século XXI, sobretudo de forma colaborativa, absolutamente descentralizada, conectada em rede, e por essas razões dificilmente delimitáveis. Uma série de questões emergem, tendo em vista a problematização da performance musical no século XXI em estudos universitários :
- De que forma os paradigmas musicais surgidos ao longo do século XX abalaram a performance musical?
- Como tornar inteligível um determinado repertório musical?
- Que conseqüências uma nova metodologia pode trazer para a pesquisa em performance musical?
- Que novas mediações (técnicas, humanas) são articuladas com uma abordagem participativa?
- Quais as novas perspectivas musicais numa abordagem que leve em conta a pesquisa em performance, o processo criativo e a multiplicidade de resultados musicais?
OBJETIVOS
- Contribuir por uma teoria da performance musical;
- Articular os conceitos de escuta, inteligibilidade, colaboração,
patrimônio, perspectiva musical, dinâmica de uma obra e de performance;
- Constituição de acervos nacionais e internacionais de obras que problematizam ou ressaltam questões contemporâneas de interpretação ou de concepção;
- Produção de trabalhos escritos em congressos e periódicos, abordando
a questão da interpretação musical numa perspectiva atualizada ;
- Realização de eventos públicos ligados aos objetos de pesquisa, sempre focando questões e desafios;
- Produzir novos conteúdos escritos, sonoros e multimídias sobre performance musical e a partir da prática musical;
- Debater a multiplicidade de abordagens sobre performance musical;
- Contribuir com novas abordagens sobre patrimônios musicais
- Desenvolver metodologias participativas e interdisciplinares que tenham fins musicais;
- Reavaliar de que forma a teoria e a prática musicais podem se relacionar nas pesquisas em música e nas colaborações musicais;
- Debater perspectivas para futuras pesquisas em performance musical a partir da prática.
INTERESSE INSTITUCIONAL DO PROJETO
Contribuir para o processo de internacionalização do PPGM/UFRJ, através de convênios de cooperação interinstitucional e intercâmbio com outras IFES brasileiras e universidades estrangeiras.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na abordagem proposta não é possível separar o objeto estudado de quem o estuda (pesquisa-ação). O estudo da performance musical — seja ele de cunho patrimonial ou voltado para a criação musical — é incorporado e pretende-se potencializar essa característica para que se torne uma possibilidade positiva, ensejando o estudo da criatividade, e do que é denominado aqui de plasticidade musical, ou seja, a indissociabilidade de teoria e prática, interagindo em feedback (segundo a sistêmica).
Neste sentido, o trabalho pode incluir repertórios com peças musicais de qualquer formação instrumental (incluindo recursos eletrônicos) assim como a tematização do próprio ato de montagem da performance (concerto, espetáculo, improvisação, happening).
O ativismo musical em torno da performance musical se engaja pela conscientização e pelo desenvolvimento de uma escuta e de uma prática musicais adaptadas às especificidades da performance do momento presente. Novas estratégias são traçadas tanto para a composição tanto para a interpretação musicais, assumindo a existência dinâmica das obras, com versões temporárias preferencialmente a versões Definitivas. Lista de publicações — Pedro S. Bittencourt
REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, P. S. [2018] Uma leitura de Shifting Mirrors (2016) para sax alto e sons eletrônicos de Horacio Vaggione, Ideas Sonicas – Edicion Especial – Horacio Vaggione, org. Arturo Fuentes. – not yet published
SVIDZINSKI, J., BITTENCOURT, P. S. [2017]. Operational object-oriented musical composition approach and participatory performance. Taurus for tenor saxophone and live-electronics. Musa 2017 Conference. Proceedings… Karlsruhe, Alemanha. — not yet published
BITTENCOURT, P. S. [2017]. Une lecture de Shifting Mirrors pour sax alto et sons électroniques composée par Horacio Vaggione, MSH, Journées sur les Musiques Mixtes — not yet published
BITTENCOURT, P.S., RODRÍGUEZ, S. [2016] Entrevista para o jornal Mexicano El Siglo de Torréon. Sítio de Internet. Disponível em: https://www.elsiglodetorreon.com.mx/noticia/1278767.pedro-bittencourt.html. Acesso em 10/11/16
LALANA, A. M., BITTENCOURT, P. S. [2016] Una lectura de Callejeando de SIM 2016, UFRJ — no prelo
BITTENCOURT, P. S. [2016] « Escuta na interpretação musical participativa : referências teóricas e convergências metodológicas », Pôster no IV Simpósio Brasileiro de Pós-Graduandos em Música / SIMPOM 2016 UNIRIO http://www.unirio.br/simpom
BITTENCOURT, P. S. [2015] Interprétation musicale participative — la médiation d’un saxophoniste dans l’articulations des compositions mixtes contemporaines, thèse de doctorat, CICM, Université Paris 8, Vincennes Saint Denis
BITTENCOURT, P. S. [2015] « Saxofones (palheta simples) », in VIEIRA FILHO, J., Manual de reparo e manutenção de instrumentos musicais de sopro, edições Funarte, Ministério da Cultura, p.204-205.
BITTENCOURT, P.S. [2015] Enlarge your sax, CD WER 20742, Wergo, Allemagne https://de.schott-music.com/shop/enlarge-your-sax.html
BITTENCOURT, P. S. [2014a] « The performance of Agostino Di Scipio Modes of Interference n.2 : a collaborative balance », SOLOMOS, M. (ed.) Contemporary Music Review, Vol. 33, No 1, Special Issue: Agostino Di Scipio: Audible Ecosystems, éd. Routledge, Londres, p. 46-58 http://dx.doi.org/10.1080/07494467.2014.906697
BITTENCOURT, P.S. [2014b] « Interpretação musical participativa e repertório misto recente: novos papéis para compositores e instrumentistas? », in AVVAD, A.P..M. M., FAGERLANDE, A.M.R. (org.) Anais do I Simpósio em Práticas Interpretativas UFRJ-UFBA, p.59-69 https://ppgm.musica.ufrj.br/index.php?option=com_content&view=article&id=492&It emid=215
BITTENCOURT, P.S. [2013a] Interpretação participativa na música mista com saxofones : Livro da escuridão, Plexus e Modes of Interference 2, in Revista Ideas Sonicas Año 6, No. 11, Julio-Diciembre 2013, p. 83-101. http://www.sonicideas.org
BITTENCOURT, P. S. [2013b] « Interpretação participativa na música mista contemporânea », Revista Interfaces n°18, Vol. I/2013, Centro de Letras e Artes UFRJ, éd. 7 Letras, Rio de Janeiro, p.104-115 http://www.cla.ufrj.br/index.php/2013-06-07-14-47-23/edicoes-publicadas/57- interfaces-edicao-2013-numero-18
BITTENCOURT, P. S. [2013c] « L’interprétation participative dans Modes of Interference n.2 d’Agostino Di Scipio », Actes du Colloque Musique et écologies du son — projets théoriques et pratiques pour une écoute du monde, Université Paris 8 , 27 – 30 Mai 2013. http://www-artweb.univ-paris8.fr/spip.php?article1677
BITTENCOURT, P. S. [2013d] A proposta pedagógica e artística do Conjunto de Sax da UFRJ, Revista Ensaios, Revista Cultural do Conservatório de Tatuí n°79, Março-Abril 2013, ed. Conservatório de Tatuí, São Paulo
BITTENCOURT, P. S. [2013e] « Une lecture de Modes of Interference 2 (2006) pour système de rétroaction, saxophone et électronique, d’Agostino Di Scipio », Actes des Journées d’Étude 60 ans de Musiques Mixtes, OMF-Mint, Université Paris IV Sorbonne
BITTENCOURT, P. S. [2013f] “Uma leitura da adaptação musical de Iannis Xenakis da tragédia grega “Orestes” de Ésquilo” in VOLPE, M.A. (org.) Patrimônio Musical na Atualidade : Tradição, Memória, Discurso e Poder. Actes du Symposium International de Musicologie UFRJ vol.3, Rio de Janeiro, p. 175-189. https://www.researchgate.net/publication/263501333
BITTENCOURT, P. S. [2012] “Colaboração saxofonista-compositor na criação musical mista: Plexus para sax tenor e eletrônica, de Arturo Fuentes” in VOLPE,
M.A. (org.) Teoria, Crítica e música na atualidade. Actes du II Symposium International de Musicologie à UFRJ, vol.2, Rio de Janeiro, p. 223 – 228, http://www.musica.ufrj.br/posgraduacao/images/sim/anaisIISIM-UFRJ2012.pdf
MAYS, T. [2013] BITTENCOURT, P. S. [2013] « Modulateurs en anneau et saxophone : le dispositif d’écriture mixte et l’interprétation participative dans l’œuvre Le Patch Bien Tempéré II, » Actes des Journées d’Informatique Musicale 2013, Université Paris 8, http://www.mshparisnord.fr/JIM2013/
BITTENCOURT, P. S. [2009] « Músicas mistas para saxofone », Revista Eletrônica de Musicologia, Vol. XII, março 2009, disponible sous forme électronique : http://www.rem.ufpr.br/_REM/REMv12/06/musicas_mistas_para_saxofone.htm
BITTENCOURT, P. S. [2005] Une lecture de l’Oresteia de Xenakis, mémoire de D.E.A. (Master 2) Arts et Sociétés Actuelles/Musique, Université Bordeaux 3
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Alexandre Zamith. Por uma visão de música como performance. Opus, Porto Alegre, v. 17, n. 2, p. 63-76, dez. 2011.
BERLIOZ, Hector. Grand Traité d’instrumentation et d’orchestration: edição revisada e aumentada, Paris : ed. Lemoine,1855. http://www.metronimo.com/fr/bibliotheque/berlioz-traite-instrumentation/images/berlioz-traite- Instrumentation.pdf consultado 16.06.16
BITTENCOURT, Pedro Sousa. Interprétation musicale participative — la médiation d’un saxophoniste dans l’articulation des compositions mixtes contemporaines. Tese de doutorado, Universidade Paris 8 Vincennes Saint Denis. 2015 https://dl.dropboxusercontent.com/u/17670087/BITTENCOURT_Pedro_S.-THESE-2016- Interpretation_Musicale_Participative-Universite_Paris8.pdf
COELHO DE SOUSA, Rodolfo. Da interação entre sons instrumentais e eletrônicos. In: KELLER, Damián, BUDAZS, Rogério (orgs.). Criação musical e Tecnologias: teoria e prática interdisciplinar, p. 149-179, Goiânia: ANPPOM, 2010. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/235224777_Da_interacao_entre_sons_instrumentais_e_eletronicos. Acesso em 16/06/16
COOK, Nicholas. Between process and product: Music and/as Performance. Music Theory Online, Volume 7, Number 2, April 2001, 2001. Disponível em: http://mto.societymusictheory.org/issues/mto.01.7.2/mto.01.7.2.cook_frames.html. Acesso em 17/06/16.
CONE, Edward T. Musical form and musical performance. W. W. Norton & Company, 1968.
COSTA, Valério Fiel da. Morfologia da obra aberta. Curitiba: Ed. Prismas. 2016.
DELIÈGE, Celestin. Cinquante Ans de Modernité Musicale: De Darmstadt à L’Ircam. Contribution historiographique à une musicologie critique. Belgique: Éditions Mardaga, 2003.
DIAS, Helen Gallo. Música de duas dimensões — correspondências entre os universos instrumental e eletroacústico. São Paulo: Cultura Acadêmica, Coleção PROPG Digital UNESP. 2014. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/126227. Acesso em 10/07/2018
DI SCIPIO, Agostino. Dynamic networks of sonic interactions, an interview with Agostino Di Scipio », (interviewer ANDERSON, C.). Computer Music Journal, 29:3, Fall 2005 . Massachussetts: MIT Press, 2005. p. 11-28. 2005. Disponível em: http://www.mitpressjournals.org/doi/pdf/10.1162/0148926054798142. Acesso em 16/06/16.
DI SCIPIO, Agostino. Sound is the interface — from interactive to Ecossystemic signal processing. Organised Sound, 8(3), 2003, Cambridge : Cambridge University Press, 2003. p. 266-277. Disponível em: https://www.ak.tu-berlin.de/fileadmin/a0135/Unterrichtsmaterial/Di_Scipio/Sound_is_the_interface.PDF. Acesso em 10/07/2018.
EMMERSON, Simon, LANDY, Leigh (eds.). Expanding the horizon of electroacoustic music analysis. Cambridge, Cambridge University Press. 2016
KOLLIAS, Phivos. The self-organised music. Organised Sound, 16(2), 2003, Cambridge: Cambridge University, 2003. P.192-199. Acesso em: http://dx.doi.org/10.1017/S1355771811000148. Acesso em 28.05.15
KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, coleção Debates, 1962. Disponível em: https://leandromarshall.files.wordpress.com/2012/05/kuhn-thomas-a-estrutura-das-revoluc3a7c3b5es- Cientc3adficas.pdf. Acesso em 10/07/2018.
LATOUR, B. [2001] Le dédale de la médiation technique, in L’espoir de Pandore – Pour une vison réaliste de l’activité scientifique. Paris: La découverte.
MENDES, Doriana. Versatilidade do Intérprete Contemporâneo: uma abordagem interpretativa de três obras brasileiras para voz e cena. 158 f. Dissertação (Mestrado em Música) – Programa de Pós-Graduação em Música, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
MENEZES, Flo (org.). Luciano Berio: legado e atualidade . São Paulo: Editora da Unesp Digital, 2015.
QUARANTA, Daniel. Processos Composicionais como Discurso Poético: o lugar da música no encontro com diferentes meios de expressão. 2007. Tese (Doutorado em Música) – Programa de Pós-Graduação em Música, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
ROADS, Curtis. Composing electronic music: a new aesthetic. Oxford: Oxford University Press, 2015.
ROADS, Curtis. Microsound. Massachusets: MIT Press, 2001.
RUSSOLO, Luigi. L’art des bruits. Paris: Ed. Allia. 1913.
SALLIS, Friedmann, BERTOLANI, Valentina, BURLE, Jan, ZATTRA, Laura. Live- electronic Music – Composition, performance, study. New York: Routledge, 2018.
SOLOMOS, Makis. De la musique au son. L’émergence du son dans la musique des XXe XXIe siècles. Paris : L’Harmattan, 2013.
VAGGIONE, Horacio. Représentations musicales numériques : temporalités, objets, contextes. In: SOULEZ, Antonia, VAGGIONE, Horacio (Org.). Manières de faire des sons, Paris: L’Harmattan, 2010. p. 45-82
VAGGIONE, Horacio. Some ontological remarks about music composition processes. Computer Music Journal, 25:1, MIT, p.54-61. 2001. Disponível em: https://muse.jhu.edu/article/7799/pdf. Acesso em 10/07/2018.
YOUNG, Miriama. Singing the body electric: The human voice and sound technology. Farnham: Ashgate Publishing Limited, 2015.